Arquivo mensal: setembro 2011

Agenda para o final de semana em São José dos Campos

Padrão

Atrações para o fim de semana

MÚSICA

Hoje

19h30 | De Puro Guapos
Sesc
Grátis. 10 anos.
Formado por dois argentinos e seis brasileiros, o octeto apresenta repertório com foco em tangos e milongas tradicionais do período de 1910 a 1960, além de obras do revolucionário do ritmo, Astor Piazzolla.
Telefone: 3904-2000

20h | César Pope
Teatro Sesi
Grátis. Livre.
César viveu na Europa por 20 anos entre Barcelona, Hamburgo e Roma. Em 2009 iniciou a gravação de seu terceiro disco, tendo retornado ao Brasil no início de 2010 para finalização e apresentação desse novo trabalho. Fortemente influenciado pela world music devido à suas andanças e pesquisas pela Índia, Turquia, Europa e Brasil.
Telefone: 3936-2611

Amanhã

17h | Rua do Flow convida: AXL, Mattenie, Tubaína e Síntese
Sesc
Grátis. 10 anos
A “Rua do Flow” teve início em 2007, realizando Batalhas de Freestyle em Jacareí. Fundada e idealizada pelo rapper AXL, o nome se espalhou pelos cantos do Vale do Paraíba e em pouco tempo se tornou uma das produtoras mais ativas do gênero, produzindo em 2008 uma enorme festa de lançamento do primeiro EP do AXL, o “Curta Metragem”.
Telefone: 3904-2000

20h | Passoca
Teatro Sesi
Livre. Grátis.
Passoca apresenta Breve História da Música Caipira, um mix de música e curiosidades sobre a cultura regional.
Telefone: 3936-2611 .

21h30 | Café da Tarde, com Paula Mirhan e Demetrius Lulo
Photozofia.
Grátis
Serão apresentadas canções de músicos e compositores que fazem parte da atual cena musical de São Paulo. Um encontro de dois novos intérpretes em um despretensioso e agradável “café da tarde”.
Reservas: 3926-1406

Amanhã e domingo

Orquestra Sinfônica de São José dos Campos – Quadros Sinfônicos
Amanhã às 20h – Teatro Municipal
Domingo às 18h – Parque Vicentina Aranha
Grátis. Livre.
Abertura da ópera Oberon, de Weber, Concertino para viola caipira, com apresentação do solista Neymar Dias e Sinfonia nº 8, de Dvořák.
Teatro Municipal: ingressos distribuídos com uma hora de antecedência.
Vicentina Aranha: não é necessário retirar ingressos antecipados.
Informações: 3924-7319 / http://www.fccr.org.br

CINEMA

Hoje

19h | Cinema Comentado: Narradores de Javé
Cine Santana
Grátis. Livre.
A produção conta a história de um povoado que, ao ver a possibilidade de ter seu vilarejo inundado pelas águas de uma represa, acredita que o único modo de impedir tal ação, é conseguir que o local seja considerado um patrimônio da humanidade. Após o filme, bate-papo com o roteirista Luis Alberto de Abreu.
Telefone: 3942-1227 .

20h | Itália – Pasqualino Settebbellezze, de Lina Wertmuller (1975)
Cia Cultural Bola de Meia
Grátis. Após filme acontece roda de conversa sobre o tema.
Telefone: 3941-9723

Sábado

14h | Guia prático, histórico e sentimental da cidade do Recife, de Léo Falcão
Teatro Sesi
Grátis. Livre.
Uma livre adaptação do livro homônimo de Gilberto Freyre escrito em 1934. Considerado o primeiro guia turístico de uma cidade brasileira, o livro serve de fio condutor para o filme que propõe uma nova leitura para o turismo do Recife.
Telefone: 3936-2611

Domingo

18h | A Conversação, de Francis Coppola
Sesc
Grátis. 14 anos.
Um espião é contratado por diretor de uma grande empresa para vigiar sua esposa e um amigo do trabalho, que supostamente seria seu amante.
Retirada de convites com 1h de antecedência.
Telefone: 3904-2000 .

TEATRO
Hoje e amanhã, às 21h e domingo 19hs

Filho da Mãe
Teatro Colinas
12 anos.
O texto fala sobre a difícil, engraçada e açucarada relação entre Valentina e seu filho Fernando. A comedia é recheada por situações hilárias vividas por mães e filhos de todas as classes sociais.
Informações e ingressos: 3204-5235

Amanhã e domingo

15h | Mogli, o Menino Lobo
Teatro Colinas
Livre.
Ainda bebê, Mogli é abandonado num pequeno certo em meio à floresta. Encontrado por um casal de lobos, ele é resgatado e criado como filho. Cercado de muito amor e carinho pela nova família, Mogli passa a fazer parte do mundo selvagem.
Informações e ingressos: 3204-5235

Domingo

19h | Um dia eu ouvi a Lua, com Cia Teatro da Cidade
Teatro Sesi
Grátis. 14 anos.
De Luis Alberto de Abreu, A Cia. Teatro da Cidade surpreende com uma original proposta de dramaturgia inspirada em três canções gravadas pela dupla Tonico e Tinoco, Adeus, Morena, Adeus, Rio Pequeno e Cabocla Tereza, contadas, porém, do ponto de vista feminino.
Telefone: 3936-2611

Até domingo

QUERMESSE
Barracas com comidas típicas, shows.
Pça. Queiririm, 145, Vl. Letônia (Paróquia Santa Teresinha do Menino Jesus)
Telefone: 3943-2010

FEIRA

Amanhã e domingo, das 10h às 19h – Fashion Noivas Show Room
Grátis.
Av. Dr. Nelson D’Avila, 2200 (Novotel)
Com quase 20 anos no mercado, a Fashion Noivas fornece serviços e produtos para casamentos.
Telefone: 11 3326-3599

ENDEREÇOS
§ Cia Cultural Bola de Meia | Rua Porto Príncipe, 40 – Vila Rubi
§ Cine Santana | Avenida Rui Barbosa 2005, Santana
§ Espaço Mario Covas | Praça Afonso Pena 29, centro
§ Parque da Cidade | Avenida Olivo Gomes 100, Santana
§ Parque Santos Dumont | Rua Prudente Meirelles de Moraes 100, Vila Ady-Anna
§ Parque Vicentina Aranha | Rua Prudente Meirelles de Moraes 302, Vila Ady-Anna
§ Photozofia | Largo São Sebastião 105, São Francisco Xavier
§ Sesc | Avenida Ademar de Barros 999, Vila Ady-Anna
§ Teatro Colinas | Avenida São João 2.200 (Shopping Colinas)
§ Teatro Sesi | Avenida Cidade Jardim 4.389, Bosque dos Eucaliptos

Cinemas

Center Vale

A Hora do Espanto 3D (legendado) | 14 anos | 22h10C
Amizade Colorida (legendado) | 14 anos | 11h30 – 13h50 – 16h20 – 18h50 – 21h20 – 23h40
Conan O Bárbaro 3D (dublado) | 16 anos | 19h20 – 22h – 0h30
Diário De Um Banana 2: Rodrick é o cara (dublado) | Livre | 15h – 19h40 – 0h10
Incêndios (legendado) | 10 anos | 14h
O Homem Do Futuro | 10 anos | 11h10 – 13h30 – 15h50 – 18h20 – 20h40 – 23h
Os Smurfs (dublado) | Livre | 12h30 – 17h20 – 21h50
Palavra Cantada 3D (dublado) | Livre | 11h20 – 13h – 14h30 – 16h10 – 17h50
Premonição 5 3D (dublado) | 16 anos | 11h – 13h10 – 15h20 – 17h40 – 20h – 22h10 – 0h20
Sem Saída (dublado) | 14 anos | 11h40 – 16h40 – 19h – 21h30 – 23h50

Telefone: 3922-9009

Colinas

A Hora do Espanto 3D (legendado) | 14 anos | 21hC
Amizade Colorida (legendado) | 14 anos | 13h10 – 15h40 – 18h30 – 21h10 – 23h40C
Conan O Bárbaro 3D (legendado) | 16 anos | 18h – 22h05 – 0h35C
Diário De Um Banana 2: Rodrick é o cara (dublado) | Livre | 12h50 – 15h10 – 17h30
Larry Crowne (legendado) | 10 anos | 19h
Manda Chuva 3D – O Filme (dublado) | Livre | 12h40
Missão: Madrinha De Casamento (legendado) | 14 anos | 19h45 – 22h30
O Homem Do Futuro | 10 anos | 12h40 – 15h – 17h20 – 20h – 22h20
Palavra Cantada 3D (dublado) | Livre | 12h40 – 15h – 17h20 – 20h – 22h20
Planeta Dos Macacos: A Origem (legendado) | 12 anos | 11h30 – 16h30 – 21h20 – 23h50C

Fonte: São José Hoje, 30 de setembro de 2011

Francisco Brennand – artista pernambucano – muito brasileiro – genial – 84 anos em pura produção

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http://www.brennand.com.br/brennand.php

Algumas, poucas, de suas artes:

A oficina:

Se tiverem a oportunidade de estar em Recife não deixem de visitar, se não, dá uma olhada no site. É com muito orgulho que falo deste brasileiro de 84 anos com toda essa maravilha criada num mundo singular.

BRASIL!!!!

Memórias desrespeitadas … traumas atuais de antigos usuários e trabalhadores.

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Acredito que muitos dos leitores fizeram suas viagens por estes trilhos. Fica na memória o descaso do Governo em manter um meio de transporte com tanta história e tanto a memorizar.

Colaboração da Socióloga Dra. Fabiana Jardim (filhona do coração).

A transformação, a memória e o trauma dos ferroviários.

Participo da produção audiovisual que busca estabelecer um diálogo entre passado e presente da vila ferroviária, a Vila de Paranapiacaba, narrados, principalmente, pelos protagonistas, os ferroviários. Com o estudo realizado, foi possível entender que a comunicação com o passado conta com apoios da prática coletiva, de objetos biográficos e de construções do mundo material. A adaptação a o lugar é favorecida pela permanência da paisagem e pela imobilidade das pessoas.

Formas urbanas.
Foto de Soraia Oliveira Costa.

A vila férrea foi um marco da pujança e da tecnologia em solo do Estado de São Paulo e do Brasil, com a implantação do sistema funicular para o escoamento de mercadorias na subida e descida realizada na Serra do Mar.

Maquina Fixa, sistema funicular.
Foto de Soraia Oliveira Costa.

Ao ser inaugurado este sistema tecnológico foi constatado a precisão da manutenção feita por operários no período de 24 horas, com isto, a vila para abrigar os ferroviários foi idealizada e construída pela empresa responsável pelo trecho, a inglesa São Paulo Railway.

Maria Fumaça e brasão da SPR, atualmente operada pela ABPF.
Foto de Soraia Oliveira Costa.

Posterior a 1940, a decadência se inicia com o fim da concessão inglesa e, principalmente, pelas transformações urbanas, econômicas ocorridas no cenário nacional e consequentemente na Vila de Paranapiacaba. (interesses das industrias automobilísticas, modal rodoviário) Em especial, as privatizacões nas malhas férreas ocorridas na década 1990, fez com que os ferroviários tivesse que reelaborar seu passado – marcado pelos sentimentos de solidariedade e corporativismo – a partir do presente traumático: falta de políticas públicas para a preservação, descaso com o patrimônio ferroviário, industrial, etc. estes fatores ocorrem mesmo numa Vila ferroviária considerada um patrimônio histórico pelo governo e pouco se é difundido os ensinamentos sobre a sua verdadeira história.

Falta de políticas públicas de preservação e proteção do patrimônio.
Foto Soraia Oliveira Costa

Em maioria, os depoimentos demonstram que no ontem existia a solidariedade entre os ferroviários, abriam suas casas nos dias de festas para todos interessados participar, esta “família de operários” foi uma das características encontradas na memoria dos ferroviários ainda habitantes da vila. Este local ferroviário, que de fato existiu até meados dos anos de 1950, posterior esta década gradualmente a precisão de ferroviários que morassem na vila foi se minimizando. Depois da implantação do sistema elétrico, a cremalheira-aderência implantada em 1974, diminuiu mais ainda a precisão de operários, pelo fato deste sistema não carecer manutenção como havia no sistema funicular. Com a privatização da malha ferroviária ocorrida na década de 1990 e a cessação de trens para passageiros na Vila diminuíram mais ainda a estabilidade dos moradores. Com a compra deste distrito, efetivada em 2002 pela prefeitura de Santo André, se transforma diariamente com a ascensão ao turismo e o empreendedorismo local, descaracterizando a sua antiga identidade “ferroviária”.

A partir do levantamento empírico das motivações e dos movimentos históricos percebemos que existe um grande número de descontentamento, desemprego e desencanto dos antigos e atuais moradores da Vila. Poucos dos ferroviários ainda residem na Vila e continuam na mesma profissão. Alguns deles tem restaurante, bar e pousadas para pagar as contas e continuarem na vila. Um relato que nos marcou muito foi do ex-ferroviário conhecido como Coco, trabalhou em Paranapiacaba em 1982 exercendo a função de manobrista. Atualmente é lixeiro, trabalha e mora na Vila de Paranapiacaba, relatou a sua experiência como ferroviário e o funcionamento do Viradouro. Explicou que posterior a privatização da linha os benefícios e risco de vida não compensaram e fizeram com que ele mudasse de profissão e preferisse se tornar um lixeiro.

São visíveis muitos resquícios do patrimônio histórico ferroviário circunscrito à região, com patamares, túneis, trilhos, vagões e estações, muitos deles abandonados ao tempo. Para o turista que frequenta o local é impossível ignorá-los, porém, sente-se um descaso governamental em direção aos cuidados referentes a tal patrimônio. Além deste suposto abandono do patrimônio material, esse abandono repercute na memória dos ferroviários e no seu suposto sentimento de orgulho da respectiva profissão. Preocupa-nos muito a questão do patrimônio humano e o trauma social é evidenciado no presente dos ferroviários,

Os materiais audiovisuais que irá compor o documentário foi coletado pela equipe do grupo “Neblina sobre trilhos” entre 2009 até os dias atuais e, provavelmente Outubro 2011, o documentário estará disponível gratuitamente para as escolas, entidades e organizações de preservação ferroviária.

Muito obrigada!

Soraia Oliveira Costa, graduada em Ciênciais Sociais pelo Centro Universitário Fundação Santo André (CUFSA). Trabalha com fotografia, audiovisual e oralidades desde meados de 2007, quando começou a analisar o cenário urbano, a natureza, o trabalho, as transformações sensíveis, os transportes, o comportamento, a cultura, a arte… Atualmente é documentarista do projeto “Transformação sensível, neblina sobre trilhos”, documentário aprovado pelo MEC/SESu.

Fonte: Revista ContemporARTES: A transformação, a memória e o trauma dos ferroviários.

Postado às 01:53 | Marcadores: Documentário, Fotografia, História, Humanidades, Memória, Neblina sobre Trilhos

LANÇAMENTO DA CARTA DE PRINCIPIOS DO FÓRUM PERMANENTE DO IDOSO DE SÃO JOSE DOS CAMPOS

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No dia 06 de outubro de 2011 o FÓRUM PERMANENTE DO IDOSO DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS estará apresentando sua II CARTA DE PRINCÍPIOS e sua presença é muito importante neste evento!
O Fórum Permanente do Idoso existe oficialmente desde 1998, conforme Resolução 06 do Conselho Municipal de Assistência Social, como um espaço de participação política da sociedade civil e de representantes da administração pública que discute as questões relativas ao processo envelhecimento e estabelece demandas com objetivo de propor ações efetivas para a garantia de direitos plenos da população idosa de São José dos Campos.
A II CARTA DE PRINCÍPIOS é o reflexo dos anseios de toda a população joseense no que diz respeito à rede de proteção ao idoso e a todas as necessidades decorrentes do envelhecimento populacional.
A II CARTA DE PRINCÍPIOS DO FÓRUM PERMANENTE DO IDOSO DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS será apresentada aos representantes dos poderes executivo, legislativo e judiciário, bem como aos representantes da secretaria de segurança pública com objetivo de garantir sua efetivação. Vários representantes da sociedade civil foram convidados e autoridades de diversos segmentos também estarão presentes.
Contamos com sua presença!

Local: Rua : Euclides Miragaia, 508, Centro ( Casa do Idoso )
Horário: 14:00 h
Atenciosamente,

________________________________________
Sr. Jacy Cândido Sá
Coordenador do Fórum Permanente do Idoso de São José dos Campos
Contato: (012) 3912-5202 / 39098625

AMANHÃ É DIA NACIONAL DO IDOSO….

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Como vocês já conhecem minha proposta, a de tratar o idoso como um ser saudável, que tem referências e que quer ser feliz, tento colocar programas e assuntos atuais que proporcionam a participação de todos, ou mesmo a imaginação do que está havendo no mundo, sem ser a violência, que a mídia tanto traz.

Estou acompanhando meu marido a uma solenidade em Recife e descobri que o restaurante mais antigo do país aqui se encontra. Fui lá conhecer e estou dividindo a experiência para vocês.

Um restaurante que foi inaugurado nos anos 1800 e mantém a maioria dos traços originais, inclusive os azulezos portugueses trazidos pelo seu dono, também portugues, sr. Leite. Não vou falar muito. Estou colocando o site do livro dele, para curtirem a lindeza, a realeza dos nossos tempos coloniais, assim como muitos dos idosos do mundo.

http://www.restauranteleite.com.br/livro/index.html#/14

O restaurante mais antigo em atividade do país tem influências portuguesas, a começar pela entrada mais pedida: o bolinho de bacalhau (R$ 3,50). O prato batizado de amante do mar (R$ 51,00) reúne peixe, camarão e lagostim grelhados com arroz de polvo. Outra receita bem requisitada é o churrasco à moda do chef (R$ 43,00), que traz um filé de 300 gramas guarnecido de tomate, cebola e farofa de ovos. Uma adega climatizada com capacidade para 1 000 garrafas guarda 180 rótulos diferentes, a exemplo do português Paulo Laureano Premium Tinto 2008 (R$ 58,00), da região do Alentejo, e do chileno Casa Silva Colección Cabernet Sauvignon 2009 (R$ 89,00). A cartola custa R$ 12,00. Comentário Restaurantes Veja, fevereiro de 2011

Gosto de saudade….

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Hoje amanheci com uma vontade enorme de comer  uma coisinha que lembrasse minha mãe, avó, uma amiga, mas que não tivesse cara de restaurante.

Coincidentemente, estava vendo o Guia Folha e ele fala do Trivial chique. O bolinho de arroz do Ritz, Le Jazz, Mercearia do Francês – todos em São Paulo, aqui em São José pode-se encontrar, às vezes, nos restaurantes vegetarianos. Acredito que no Mercadão também.

Fui fazer uma pesquisa sobre omelete, vocês não têm idéia  das delicias que existem. Selecionei uma do site ANAMARIA para vocês curtirem

Omelete assada de arroz

Selo - Receita testada e aprovada

Conteúdo do site ANAMARIA
Omelete assada de arroz

Omelete assada de arroz: prática, econômica e muito gostosa

Foto: Ormuzd Alves

Preparo: Rápido (até 30 minutos)
Rendimento: 8 porções
Dificuldade: Fácil
Categoria: Omelete
Calorias: 363 por porção

Ingredientes

. 2 colheres (sopa) de óleo
. 1 cebola pequena picada
. 1/2 pimentão verde
. 4 xícaras (chá) de arroz cozido
. Sal e pimenta a gosto
. Salsa picada a gosto
. 2 tomates cortados em rodelas
. 150 g de presunto fatiado
. 150 g de mussarela fatiada
. 4 ovos
. 1 xícara (chá) de leite
. 4 colheres (sopa) de queijo ralado
. Orégano a gosto

Modo de preparo

Em uma panela aqueça o óleo, doure a cebola e refogue o pimentão. Junte o arroz, o sal, a pimenta e a salsa. Desligue o fogo. Aqueça o forno a 200ºC. Em um refratário untado ponha metade do arroz. Distribua uma camada de tomate, de presunto e mussarela. Cubra com o restante do arroz. No liquidificador bata os ovos, o leite e o queijo ralado. Despeje por cima do arroz, polvilhe o orégano e asse durante 45 minutos ou até dourar. Sirva quente.

Dica: Varie o recheio usando legumes com peito de frango desfiado.

Estarei viajando neste final de semana, mas pretendo trazer novidades deliciosas para vocês. Grande beijo.

O sonho brasileiro.

Vídeo

Quando nos propomos a fazer parte das “redes sociais” temos o dever de denunciar o que está trazendo resultados malignos para a juventude, mas, ao mesmo tempo, temos a obrigação de divulgar trabalhos como este, feitos por empresas privadas, mas de alto valor de conteúdo.

Seguem links de uma apresentação feita agencia Box 1824 que como nome diz é especializada na análise dos jovens brasileiros nessa faixa etária.

O trabalho é bem longo mas muito interessante. Os vídeos são as chamadas do trabalho.

http://www.osonhobrasileiro.com.br/indexn.php

http://vimeo.com/23961285  Vídeo  produzido pela  Box.

http://youtu.be/bwJeIRwh_ss?hd=1

Os vídeos são as chamadas de trabalho.

Os links trazem o material da pesquisa, vale a pena, para nós – idosos – sabermos que jovens nós formamos e o que poderão nos ensinar ou propor.

Espero que gostem, eu vi dois deles e achei interessante. Opinem, me ajudem, e mandem colaboração.

Este trabalho foi realizado pela Box 1824, que trabalha com pesquisa nesta faixa de idade. Colaboração  Marco Riguzzi

Obrigada.

A arte de ser avó – Rachel de Queiroz

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Foto de Eduardo Simões

Nome: 
Rachel de Queiroz

Nascimento:
17/11/1910

Natural:
Fortaleza – CE

Morte:
04/11/2003

Menu da Autora

A arte de ser avóQuarenta anos, quarenta e cinco. Você sente, obscuramente, nos seus ossos, que o tempo passou mais depressa do que esperava. Não lhe incomoda envelhecer, é claro. A velhice tem suas alegrias, as sua compensações – todos dizem isso, embora você pessoalmente, ainda não as tenha descoberto – mas acredita.Todavia, também obscuramente, também sentida nos seus ossos, às vezes lhe dá aquela nostalgia da mocidade.Não de amores nem de paixão; a doçura da meia-idade não lhe exige essas efervescências. A saudade é de alguma coisa que você tinha e lhe fugiu sutilmente junto com a mocidade. Bracinhos de criança no seu pescoço. Choro de criança. O tumulto da presença infantil ao seu redor. Meu Deus, para onde foram as suas crianças? Naqueles adultos cheios de problemas, que hoje são seus filhos, que têm sogro e sogra, cônjuge, emprego, apartamento e prestações, você não encontra de modo algum as suas crianças perdidas. São homens e mulheres – não são mais aqueles que você recorda.

E então, um belo dia, sem que lhe fosse imposta nenhuma das agonias da gestação ou do parto, o doutor lhe põe nos braços um menino. Completamente grátis – nisso é que está a maravilha. Sem dores, sem choro, aquela criancinha da sua raça, da qual você morria de saudades, símbolo ou penhor da mocidade perdida. Pois aquela criancinha, longe de ser um estranho, é um menino que se lhe é “devolvido”. E o espantoso é que todos lhe reconhecem o seu direito sobre ele, ou pelo menos o seu direito de o amar com extravagância; ao contrário, causaria escândalo ou decepção, se você não o acolhesse imediatamente com todo aquele amor que há anos se acumulava, desdenhado, no seu coração.

Sim, tenho a certeza de que a vida nos dá os netos para nos compensar de todas as mutilações trazidas pela velhice. São amores novos, profundos e felizes, que vêm ocupar aquele lugar vazio, nostálgico, deixado pelos arroubos juvenis.

Aliás, desconfio muito de que netos são melhores que namorados, pois que as violências da mocidade produzem mais lágrimas do que enlevos. Se o Doutor Fausto fosse avô, trocaria calmamente dez Margaridas por um neto…

No entanto! Nem tudo são flores no caminho da avó. Há, acima de tudo, o entrave maior, a grande rival: a mãe. Não importa que ela, em si, seja sua filha. Não deixa por isso de ser a mãe do neto. Não importa que ela hipocritamente, ensine a criança a lhe dar beijos e a lhe chamar de “vovozinha” e lhe conte que de noite, às vezes, ele de repente acorda e pergunta por você. São lisonjas, nada mais. No fundo ela é rival mesmo. Rigorosamente, nas suas posições respectivas, a mãe e a avó representam, em relação ao neto, papéis muito semelhantes ao da esposa e da amante nos triângulos conjugais. A mãe tem todas as vantagens da domesticidade e da presença constante. Dorme com ele, dá-lhe banho, veste-o, embala-o de noite. Contra si tem a fadiga da rotina, a obrigação de educar e o ônus de castigar.

Já a avó não tem direitos legais, mas oferece a sedução do romance e do imprevisto. Mora em outra casa. Traz presentes. Faz coisas não programadas. Leva a passear, “não ralha nunca”. Deixa lambuzar de pirulito. Não tem a menor pretensão pedagógica. É a confidente das horas de ressentimento, o último recurso dos momentos de opressão, a secreta aliada nas crises de rebeldia. Uma noite passada em sua casa é uma deliciosa fuga à rotina, tem todos os encantos de uma aventura. Lá não há linha divisória entre o proibido e o permitido, antes uma maravilhosa subversão da disciplina. Dormir sem lavar as mãos, recusar a sopa e comer croquetes, tomar café, mexer na louça, fazer trem com as cadeiras na sala, destruir revistas, derramar água no gato, acender e apagar a luz elétrica mil vezes se quiser – e até fingir que está discando o telefone. Riscar a parede com lápis dizendo que foi sem querer – e ser acreditado!

Fazer má-criação aos gritos e em vez de apanhar ir para os braços do avô, e lá escutar os debates sobre os perigos e os erros da educação moderna…

Sabe-se que, no reino dos céus, o cristão defunto desfruta os mais requintados prazeres da alma. Porém não estarão muito acima da alegria de sair de mãos dadas com o seu neto, numa manhã de sol. E olhe que aqui embaixo você ainda tem o direito de sentir orgulho, que aos bem-aventurados será defeso. Meu Deus, o olhar das outras avós com seus filhotes magricelas ou obesos, a morrerem de inveja do seu maravilhoso neto!

E quando você vai embalar o neto e ele, tonto de sono, abre um olho, lhe reconhece, sorri e diz “Vó”, seu coração estala de felicidade, como pão ao forno.

E o misterioso entendimento que há entre avó e neto, na hora em que a mãe castiga, e ele olha para você, sabendo que, se você não ousa intervir abertamente, pelo menos lhe dá sua incondicional cumplicidade.

Até as coisas negativas se viram em alegrias quando se intrometem entre avó e neto: o bibelô de estimação que se quebrou porque o menino – involuntariamente! – bateu com a bola nele. Está quebrado e remendado, mas enriquecido com preciosas recordações: os cacos na mãozinha, os olhos arregalados, o beicinho pronto para o choro; e depois o sorriso malandro e aliviado porque “ninguém” se zangou, o culpado foi a bola mesma, não foi, vó? Era um simples boneco que custou caro. Hoje é relíquia: não tem dinheiro que pague.

Rachel de Queiroz

Acesso em http://www.releituras.com/racheldequeiroz_bio.asp, 21 de setembro de 2011.

Terça feira: cade Mariana?

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Terça feira: cade Mariana?

Acordei pensando na Lucilla, que vivencia, que carinho, que meiguice. Queria fazer uma surpresa para ela e achar a foto que a neta Mariana tirou em Paris, quando nos ajudou… Procura num álbum, em outro, acha-se um monte de lembranças, que poderão ver no facebook e nada. E não é que achei. Ei-la!

Esta é a neta amada que nos aproximou de Lucilla, está num ponto de ônibus, junto ao Padre Peters e ao fundo o Fábio.

Mas não foi só isto que a Mariana me deu, trouxe-me de volta os alunos queridos, que estavam guardados em um album pessoal. Alunos da Universidade Aberta da Terceira Idade – UNESP – São José dos Campos. Uns já formados no ensino fundamental I, outros por terminar o II e outros ainda no inicio, mas todos dentro do meu coração, eternamente;

Obrigada, Mariana, pelo retorno de pessoas tão importantes em minha vida. Amo você!